quarta-feira, 29 de junho de 2011

Meia Noite em Paris


Sempre gostei do Woody Allen, assisto a seus filmes desde a minha adolescência, acho incrível como ele brinca com as neuroses e conflitos de todas as naturezas. Infelizmente muitas pessoas que eu conheço não gostam dele... Por isso, estou aqui escrevendo. Escrever é uma terapia. Woody Allen melhor que ninguém sabe disso.
Nos últimos anos, com os orçamentos cinematográficos reduzidos, Allen começou a rodar seus filmes em cidades que lhe proporcionam "incentivos financeiros". Foi assim em Londres (filmou o excelente Match Point e mais recentemente o Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos), Barcelona ( Vicky Cristina Barcelona) e agora em Paris. Concomitantemente com suas tramas, ele consegue fazer belíssimas tomadas das cidades filmadas. Não é diferente com Paris, ele fez a cidade ficar mais linda ainda, se é que isso é possível.
Falando do filme... Gostei muito, apesar de não apreciar o protagonista (Owen Wilson) como seu novo alter ego.
A história é sobre um escritor (Gil Pender) que faz roteiros para filmes hollywoodianos e descontente com o rumo de sua carreira, ele tira férias em Paris com sua noiva (Rachel McAdams) seu sogro e sogra burgueses. Entendiado com o roteiro das férias e também com as companhias, ele viaja no tempo e volta a Paris dos anos 20. Passeando por lá, ele encontra e fica amigo de Scott e Zelda Fitzgerald, Ernest Hemingway, Gertrude Stein, Pablo Picasso, Salvador Dalí, T. S. Eliot, Man Ray, Luis Buñuel e tantos outros artistas e escritores que revolucionaram o mundo artístico e literário. Gil Pender fica encantado com a oportunidade de aprendizado, mas não deslumbrado a ponto de se perder em um mundo de ilusões. Na verdade está é a mensagem principal do filme: sonhar é preciso, mas é somente na realidade que podemos ter alguma felicidade.

Aviso: Woody Allen é um diretor que se ama ou se odeia, não tem meio termo. Também coloco nessa situação, David Lynch, Quentin Tarantino, Tim Burton e Pedro Almodóvar.
Meia Noite em Paris é criativo, inteligente, leve, divertido, mas se você sempre odiou Woody Allen não será esse filme que fará você mudar de idéia...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Blue Valentine (Namorados para Sempre)


Fui assistir Namorados para Sempre (Blue Valentine) na véspera do dia dos namorados achando que seria uma boa maneira de entrar no clima romântico... E me dei mal. Saí do cinema triste, decepcionada com o filme e com a dureza da realidade conjugal.
O filme não é sobre como manter o romance, mas sim sobre a deterioração de um relacionamento amoroso.
Mostra também o sofrimento do amor unilateral (é dilacerante amar mais do que ser amado, deveria ser proibido por lei!).
Achei curioso que todas as sinopses que eu li sobre o filme, diziam que se tratava de uma história de amor. Será que as pessoas que escrevem as sinopses assistem aos filmes ou só reproduzem o que os estúdios repassam? Estou falando de sinopses não de críticas...
Namorados para Sempre (tradução mais descabida) foi indicado ao Oscar de melhor filme e os atores principais Ryan Gosling e Michelle Williams moraram juntos durante um mês antes de iniciarem as filmagens, para dar mais cumplicidade aos seus personagens. Deu certo.
Considero Blue Valentine um bom filme triste!

Obs: os homens que estavam na platéia saíram indignados com o comportamento da protagonista.
Não tolero machismo, mas me solidarizei com o protagonista. O que é encantador no começo do relacionamento, pode passar a ser irritante a longo prazo.
Será que é sempre necessário se reinventar para encantar? Fica a reflexão.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Se Beber não Case 2


É deplorável. Bradley Cooper continua abençoado geneticamente, mas nem seu charme foi capaz de melhorar o filme. Sem um roteiro inteligente não basta reunir bons atores. O conteúdo das piadas é preconceituoso e desrespeitoso com a capacidade cognitiva dos espectadores (pelo menos de uma parcela).
A única parte criativa e engraçada foram os créditos, quando aparecem as fotos do que supostamente aconteceu no filme.

Piratas do Caribe 4


É surpreendente como um filme com o número 4 no título pode ainda ser criativo e envolvente. 
Adoro o Johnny Depp, seu estilo exótico é irresistível e ele emprestou seu poder pessoal ao personagem Jack Sparrow. O famoso pirata continua sarcástico, divertido, inteligente, encantador e nada confiável.
O filme tem agilidade e a parceria de Depp com Penelope Cruz foi bombástica.

X-Men Primeira Classe


Não sou (ou melhor não era) fã da saga X-Men, porém X-Men Primeira Classe é realmente um filme de primeira.
A produção (mega produção) é incrível e os efeitos especiais são brilhantes. Mas, não é um filme somente visual, também (como Thor) é uma adaptação dos gibis da Marvel e explica com criatividade, eficácia e sensibilidade a origem dos X-Men, Magneto e cia.
 Escalaram atores veteranos, como Kevin Bacon (adoro!) e novatos e o que vemos na tela é uma boa interação entre o elenco. Portanto, é uma ótima dica de diversão.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A Minha Versão do Amor



O filme é sobre Barney Panofsky (Paul Giamatti), um produtor de TV e filho afetuoso de Izzy Panofsky (interpretado pelo espetacular Dustin Hoffman). O filme começa quando Barney apresenta seus primeiros sinais de demência e em momentos de lucidez pensa no seu passado. Sua vida foi repleta de amores, tristezas, alegrias, conquistas, decepções, amizades e fraquezas (como a vida da maioria das pessoas).
Gostei imensamente do filme, achei a história comovente e instigante, porque mostra a beleza das imperfeições humanas!