domingo, 6 de fevereiro de 2011

Em Cartaz

Cisne Negro: Natalie Portman faz jus a indicação ao Oscar, está incrível e nada a separa do prêmio. Mas devo avisar, o filme trata de psicopatologia. Estejam preparados.

Minhas Mães e Meu Pai: adorei! É um filme moderno, com diálogos inteligentes e criativos. Enfoca novas realidades e reinventa o conceito de família, tentando mudar a visão “tradicional” de pai, mãe e filhos. Diversão garantida. 

O Vencedor: baseado em fatos reais, é um filme extremamente passional, o protagonista luta para ser reconhecido pela família e para ter seu nome consagrado pelo boxe. Devo dizer que não gosto do ator Christian Bale, mas seu excelente desempenho (como o irmão viciado em crack - do protagonista Mark Wahlberg) deve ser reconhecido.

Biutiful”: arrisco a dizer que essa foi a melhor atuação de Javier Bardem até hoje. Superou sua atuação em Mar Adentro. Porém, o filme é de uma tristeza desconcertante e até desnecessária.


Além da Vida: apesar das críticas negativas, gostei muito do filme. Clint Eastwood não perdeu a "mão" de diretor, o filme é sensível, emocionante e conta três histórias de VIDA. É isso mesmo, o filme fala de vida, de como sobreviver as adversidades  e não da morte.
E falando em Eastwood... Revi esta semana, As Pontes de Madison (1995), e fiquei novamente arrebatada pelo filme. Com certeza é um dos meus filmes preferidos, tem a direção e atuação de Eastwood e a sempre espetacular Meryl Streep. É um filme tão tocante... Como bem disse o Léo Jaime na semana retrasada no Saia Justa (GNT) : "para sacanagem tem que ter regra, para o amor não". E As Pontes de Madison trata do mais puro amor!


Caça às Bruxas: pura besteira. Começei a gostar do Nicolas Cage quando ele fez Despedida em Las Vegas (1995).  Neste filme o protagonista (Cage) decide beber em Vegas até morrer. Bom, voltando às Bruxas... O que aconteceu com o Nicolas Cage é que de 2004 para cá foi ladeira abaixo, junto com  o seu cabelo. Ele é tipo Sansão, a medida que perde o cabelo, perde também a sua capacidade de atuar e de recusar filmes ruins. É uma pena.


Entrando numa Fria maior ainda com a Família: devo admitir que dei algumas risadas. É sempre estimulante ver bons atores em cena, mesmo que a história seja uma sequência de clichês. Mas, para minha surpresa o terceiro filme da saga dos "Fockers" é melhor que o segundo.


O Turista: muita calma nessa hora... Sei que irei desagradar a maioria, mas a proposta é de ser sincera, então vamos lá: também pura besteira! Descobri o final do filme nos primeiros cinco minutos, aí não teve mais graça. Não posso ser injusta com a caprichada produção, figurino e fotografia impecáveis (Veneza ao fundo sempre é uma boa idéia). Mas, a Angelina Jolie se auto promoveu ao posto de DIVA e acha que não precisa mais falar! Ela tem pouquíssimos diálogos e a sua atuação se resume em aparecer na telona bela e elegante (isso ela consegue fazer muito bem). Com essa decisão do diretor de ocupar toda a tela com a beleza da Angelina, ele fez desaparecer o magnífico Johnny Depp. Como isso é possível? Nem dá para acreditar que é o mesmo diretor do merecidamente premiado "A Vida dos Outros". No futuro dedicarei um post a esse filme. 
Realmente acho a beleza da Angelina Jolie hipnotizante e o talento do Depp excepcional, mas não houve química.


As Viagens de Gulliver: nunca durmo no cinema, acho quase um sacrilégio. Eu dormi nesse filme. Não preciso falar mais nada.


Enrolados: a nova e competente produção da Disney é exemplo de concorrência direta com os estúdios Pixar (principalmente agora, com Toy Story 3 indicado ao Oscar de Melhor Filme e fortíssimo candidato a levar o prêmio de Melhor Animação). A onda 3D está prometendo revolucionar a maneira de ver filmes e está levando cada vez mais pessoas ao cinema (Disney e Pixar não vão deixar essa oportunidade passar em branco). Dito isso, Enrolados dá uma nova roupagem (além de novas e extensas madeixas) ao clássico "Rapunzel" e faz isso com muito humor e ritmo. Minha única crítica é a "participação acústica" de Luciano Huck, que dá voz ao charmoso bandido Flynn Ryder. Quero deixar bem claro minha admiração pelo apresentador (realmente acho que ele é do bem), mas por ele ter uma personalidade forte e voz marcante, não consegui separar o global de seu personagem animado.


O Amor e Outras Drogas: pelo título fica parecendo que o amor é uma das drogas abordadas pelo filme. Mas, esse não é o mote da trama, muito pelo contrário, trata-se de uma bela história de amor. Jake Gyllenhaal e Anne Hathaway já tinham trabalhado juntos em "O Segredo de Brokeback Mountain" e a liga dos dois realmente é muito boa. Gyllenhaal conseguiu me emocionar na cena em que quase teve um ataque de pânico ao falar "eu te amo" pela primeira vez. Recomendo.


2 comentários:

  1. Solange muito legal o seu blog, parabéns. Gosto muito de cinema!

    Quero ler a sua crítica de O discurso do Rei.

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